domingo, 24 de agosto de 2008

Empresa x Imprensa

Ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, o trabalho do jornalista não é simplesmente contar histórias. O direito à informação está previsto na Constituição Federal e visa um melhor entendimento da própria vida e cotidiano do cidadão. Estar na mídia não significa ser melhor do que ninguém, significa ter alguma informação importante para compartilhar e isso não resulta em obrigações de nenhum lado, afinal um gera notícia e o outro precisa dela para o sustento do trabalho.

As empresas estão no mesmo patamar, elas geram notícia pelo simples fato de existir. Boas ou más para elas próprias, para o setor ou para o público, dependendo do ponto de vista, as notícias bem comunicadas formam a imagem da empresa. Para que uma organização esteja em dia com a comunicação e estreite os laços com a mídia, é preciso otimizar o setor de Comunicação com uma Assessoria de Imprensa capacitada e focada no que é de interesse público para minimizar as distâncias entre empresa/cliente e os jornalistas.

O desenvolvimento deste trabalho visa ainda o fortalecimento da imagem institucional da empresa, a veiculação de informações de caráter jornalístico de interesse para a comunidade em geral ou para públicos especializados. O suporte e o reforço às campanhas publicitárias, institucionais e planos de marketing das empresas são características deste serviço pouco difundido entre as empresas de médio e pequeno porte; mas o despreparo e o “nada a declarar” de empresários cujas organizações cometem erros prejudiciais à sociedade e não esclarece causas e propostas de soluções, pode caracterizar descaso e resultar até na falência da empresa a médio prazo.

A Assessoria de Imprensa é a responsável também pela divulgação das atividades da empresa/cliente junto aos diversos públicos, internos e/ou externos, através dos diferentes veículos de comunicação; e pode ser desempenhado por profissionais da Comunicação Social como jornalistas, publicitários e relações públicas, cada um com uma característica específica.

Ao traçar um Plano de Divulgação diversos recursos e procedimentos são utilizados misturando um pouco cada uma das formações citadas; a agenda de visitas, criação de pautas, seleção de mailing diferenciado, press releases, press kits, produção de material fotográfico, reuniões periódicas para atualização das informações, coleta de novos dados e a organização e preparação de pessoal para entrevistas coletivas são alguns deles.

A Assessoria de Imprensa, aliada a um departamento de marketing, executa estas ações que serão responsáveis pela criação de uma imagem favorável da empresa fortalecendo sua representatividade, conquistando o respeito dos formadores de opinião. Essa atitude pode fazer da empresa uma fonte de informação requisitada e respeitada por jornalistas e pelo público, que afinal é quem manda.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Comunicação: base para a consolidação de uma marca

Sociedade e empresas passam por um período de rara complexidade. O impacto da chamada Revolução da Informação já redesenha as empresas e o universo dos negócios, mas está apenas começando. A unificação da economia impulsionada por um desenvolvimento tecnológico constante e pelas comunicações, é uma realidade da qual não se pode escapar. A tecnologia, cada vez mais acessível em qualquer parte do planeta, costuma colocar as empresas num mesmo patamar, sem grandes diferenciais no que se refere às vantagens competitivas.
Companhias inovadoras lideram o mercado com suas criações, o que resulta em mudanças significativas no processo de produção. Em boa parte dos casos, o diferencial ainda é o preço. Mas quais serão as vantagens competitivas? As marcas agregam certos valores que não são medidos pelos custos, mas pelo que representam para o consumidor e são conseqüência de um trabalho estruturado de marketing e comunicação integrada, ou seja, uma comunicação entre os setores internos da empresa e com a comunidade na qual está inserida.
O consumidor - individual ou no contexto social - está cada vez mais exigente e consciente de que as grandes empresas, principalmente a partir da chamada globalização, adquiriram forças e participação em suas vidas. A constatação mais lógica é a de que a sociedade não mais encara a empresa como um mero fabricante de produto ou prestador de serviços que atende às suas necessidades imediatas e gera empregos. Ela questiona sobre a fabricação dos produtos; seus programas em prol da cultura, sociedade ou meio ambiente; as condições de trabalho de seus funcionários; prazos; preços; acessibilidade e uma infinidade de quesitos que pesam na hora da compra.
As empresas socialmente responsáveis têm valores incorporados à marca e aos produtos; ganham reputação, respeito social, clientes fiéis e têm melhor retorno financeiro. A atual comunicação empresarial deve ter a perspectiva dessas transformações, que remontam conceitos, filosofia e práticas. O desafio da comunicação empresarial é agregar esses valores à marca e aos produtos. Ela contribui para a eficácia organizacional e corporativa conciliando objetivos da empresa e expectativas dos públicos estratégicos. Criar e implantar uma política de comunicação é uma tarefa árdua – antes de tudo, e quase sempre, é preciso mudar mentalidades e a própria cultura da empresa, não apenas da alta direção, mas, principalmente, da média gerência. É preciso haver uma consciência de que a informação tem valor estratégico para empresa e faz parte do negócio. Com o marketing subordinado a outros departamentos, fica praticamente impossível administrar a comunicação de forma estratégica.
Antes, o consumidor dependia exclusivamente do trabalho da imprensa e das informações das empresas e, da forma com que um e outro trabalhava e selecionava e editava essa informação. Institutos de pesquisa e as próprias empresas aperfeiçoam mecanismos para aferir, de pronto, o comportamento, as preferências e expectativas do consumidor. Outras tecnologias permitem um contato mais estreito entre cliente, comerciantes e produtores.

sábado, 2 de agosto de 2008

Posicionamento pode dar mais resultados do que a mídia


Muito mais do que ponto de vista e sentidos provocados no consumidor, o Posicionamento deve trazer consigo a cultura da organização, as práticas que transformaram um simples objeto ou serviço em sucesso no mercado diante da concorrência.

Através de uma consistente marca - conseqüência do posicionamento acertado – o retorno dado pelos consumidores dará à empresa uma real perspectiva de como ela está sendo recebida pelo mercado. E assim ela terá a oportunidade de corrigir possíveis erros e desenvolver cada vez mais seus produtos e serviços.

A perfeição não é algo que existe no mundo dos negócios atualmente. A busca pelo produto dos sonhos já não é mais o objetivo dos grandes empresários. Oferecer ao consumidor o melhor serviço, elaborar estratégias que garantam vantagens sobre os concorrentes e deixar com que as ferramentas de Marketing demonstrem as facilidades e possibilidades para o reconhecimento do melhor Posicionamento para a empresa, o produto e principalmente a combinação entre eles.
Quando a organização possui produtos de sucesso não há motivos para duvidar das estratégias usadas para o Posicionamento dado, mas também podem ocorrer erros que direcionam o produto para consumidores “inesperados”. Empresas e marqueteiros podem errar ao posicionar seus produtos, sem realizar pesquisas ou então deixam estacionados os processos produtivos e criativos da organização. O melhor Posicionamento não é aquele que surge de repente, mas o que foi trabalhado, por meio de conhecimentos adquiridos com as informações de mercado, com o feedback do consumidor e com o desejo do profissional de Marketing em dar ao consumidor o melhor produto que sua empresa pode ofertar.

Fonte: www.administradores.com.br